eleições

Não, não estou mais como antigamente (quem me conhece sabe) louca por este momento eleitoral.
Sei que a primeira vez que tive que justificar um voto parecia que estava fazendo a uma das piores coisas do mundo. Como assim abrir mão do meu direito de votar?
É... até bem pouco tempo atrás eu estava assim. Mas já tinham me contado que isso mudava. E mudou.
Muito mudou na minha vida, isso é certo, porém isso tem algo diferente.
Desde os 12 aninhos sou bem envolvida com política, muitas vezes decididíssima do que esperava de resultado. E, enquanto não podia votar, tentava convencer quem podia.
Depois continuei nesse ritimo, já exercendo meu direito de votar. É, pra mim isso nunca foi um dever, a não ser o dever que eu tinha (e tenho) com cada brasileiro de querer o melhor para todos e não só para mim.
Agora, depois das últimas eleições presidenciais estou buscando ficar mais quieta, refletir e guardar mais para mim (ou no máximo para quem me pergunta algo) as minhas opiniões políticas.
Tenho certeza que não estou me abstendo de querer entender, tirar dúvidas, conhecer... ainda mais os(as) candidatos(as) nos quais pretendo votar ou ainda os que me convencem em votar neles.
O que não quero mais é mostrar minha vida política para quem não pensa além do seu umbigo. Preguiça.
Eu quis um Brasil melhor no passado e continuo querendo para o presente e para o futuro.
Certa (ou até errada, vai saber) continuo nesse caminho em busca de algo que valha mesmo a pena.
A sujeira está em muitos lados. Queria muito que tivesse fim. Enquanto não parece possível farei o meu melhor. Disso podem ter certeza.
Até amanhã. Nas urnas.