domingo, 17 de junho de 2012

viagem :: Buenos Aires :: dia 6

Fizemos tantas coisas nesse sexto dia e tiramos tantas fotos que tive que dividir o post. 
Mesmo assim ficou enorme, ou melhor, com muitas fotos.
Vamos a ele ;)

Logo cedo fomos ao Teatro Colón, era um dos pontos turísticos que queríamos visitar.
Era um dos que entraríamos se não fosse por um detalhe: argentinos para entrar pagam ARG$ 30 e turistas ARG$ 110.
Pensei na hora: como assim?
Se a diferença fosse de uns 20 pesos tudo bem, mas de 80 pesos??? Nada feito. Achei absurdo e não paguei (e o marido também não).
Demos uma voltinha pelo café e pela lojinha (onde encontrei mais um lápis para minha coleção) e fomos fazer fotos do lado de fora mesmo. É lindo.
O endereço para visitas guiadas é Tucumán 1171 - Passaje de Carruajes.
Informações pelo site teatrocolon.org.ar


Como saímos mais cedo que pensávamos, o marido fez questão de conhecer as lojas que vendem discos de vinil pela redondeza.
A primeira foi a Disqueria Bird na Talcahuano 385, onde ele não encontrou nada. Porém na Cactus, na Uruguay 290, ele encontrou vários discos bacanas e, é claro, fez a festa.
Os atendentes da Cactus entendem bastante de discos e conhecem o Brasil, sabiam que em São Paulo há muitas disquerias, mas que no Rio não. Achei bem interessante.


A ideia seguinte era seguir pela Florida até o final, na Plaza San Martín.
A Dani, fotógrafa, tinha nos falado que é um pedacinho da Europa em Buenos Aires. Um lugar lindo e com alguns prédios bem legais em volta.
Fiquei super curiosa e fomos lá.

No caminho uma paradinha para olhar as Galerías Pacífico durante o dia.
O prédio é realmente lindo e merece ser visto de dia e de noite.


Mais pra frente olhei um prédio na esquina e achei a arquitetura linda.
Me chamou muito a atenção e comecei fotografá-lo de longe, antes mesmo de saber o que era. Somente mais perto descobri que é o Centro Naval, tinha essa placa na porta.
Reparem como é linda a entrada também.
Uma surpresa no meio da correria que é a Florida.


Chegando á Plaza San Martín queria ter um celular que funcionasse na Argentina (a esperta aqui não desbloqueou) para ligar para a Dani, pois ficamos maravilhados, é realmente parte da Europa na América Latina. Os prédios em volta são tão bacanas, a praça tão grande, muitas árvores, ar puro... nem parecia que estávamos no centro de uma capital.
Para minha surpresa, quando chegamos no final da praça, lá estava a Torre Monumental, que se chamava torre dos ingleses, mas teve seu nome mudado após a Guerra das Malvinas.
Eu tinha visto algumas fotos e queria muito conhecer esse lugar, mas sabe quando esquece de anotar qualquer referência e se perde em tantas coisas? Já nem pensava nisso e quando a vi e fiquei muito feliz.
Li que a praça é um oásis no centro de Buenos Aires, é uma ótima descrição.
Quem desce as escadarias da praça até a torre chega ao bairro Retiro.


Do outro lado da praça está o Monumento al General San Martín y a los Ejércitos de la Independencia.
Tinha uma coroa de flores novinha na frente, achamos muito interessante, pois dava a impressão que a cidade se volta sempre ali a um de seus libertadores.
São vários grupos de bronze no monumento e entendê-los é um pouco difícil sem saber da história. Mas, mesmo assim, achei super interessante e fotografei tudo para ler mais sobre isso depois... e li aqui.


Do outro lado da rua, já na Av. Santa Fé, está o Circulo Militar que é de uma beleza impressionante.
Somente depois descobri que é um edifício de estilo francês, de 1925.
Foi uma residência particular e depois vendido ao exército. Expõe uma vasta coleção de armas de vários países.


Dali pegamos o metrô para o bairro Abasto.
Descendo na estação Carlos Gardel já visualizamos o Shopping Abasto, um antigo mercado (centro de distribuição de produtos hortifruti) que hoje é dos maiores shoppings de Buenos Aires.
A estrutura é bem diferente de tudo que já tinha visto e por dentro algumas áreas são muito interessantes mesmo.
Tem um parque de diversões com roda gigante e tudo para crianças pequenas. Ainda tem um local que estava abrigando uma exposição de dinossauros (que meu afilhadinho ia amar). Tudo muito grande e muito belo.


Antes da viagem eu já tinha lido que ali estava o único Mc Donald's Kosher da América Latina.
Na verdade só existem dois fora de Israel, um em New York e esse em Buenos Aires e ali está por causa da maior comunidade sulamericana de judeus.
Andando pelas ruas do bairro (assunto para o próximo post) realmente encontramos muitos judeus, o que não é nada comum aqui em Belo Horizonte, por exemplo.
Já descobri que kosher ou kasher significa próprio, no caso, próprio para consumo da comunidade judaica.
Os alimentos tem um modo de preparação diferente desde o abate dos animais, os utensílios utilizados... até a preparação. Outra curiosidade é que não se misturam lácteos com carnes.
O quadro abaixo está do lado da loja e explica um pouco de como funciona... e da supervisão direta de um rabino.
:: já li que em São Paulo, na Rua Augusta n.º 1856, tem alguns domingos que o Mc Donald's vira kosher e faz muito sucesso. Na primeira experiência pensaram em vender 3 mil sanduíches e venderam cerca de 10 mil.


Aqui estão duas fotos: uma do Mc kosher e outra do comum. Dá pra ver algumas diferenças nos sanduíches.


Marido fez uma paradinha para uma Quilmes ;)


A fachada do shopping à noite é muito linda. Eu amei.


Alguns lindos murais de várias estações de metrô.
Eu gostei disso de verdade.


2 comentários:

  1. E minha vontade só aumenta...

    Beijos :*
    Boa Semaninha ")

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  2. Que texto fantástico, amor..me fez sentir que estava em Baires novamente..adorei!!

    Eu te amo, Lindinha!!

    Beijosssssssss

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