viagem :: Buenos Aires :: dia 7

Este será o último post da série dessa viagem a Buenos Aires.
O oitavo dia foi de passeios a pé, sem pontos turísticos (e sem fotos), pois no final da tarde já era hora de voltar.

Logo cedo fomos ao Café Tortoni, um dos mais antigos e tradicionais café de Buenos Aires, foi inaugurado em 1858.

Além de servir cafés e lanches rápidos, no Café Tortoni temos biblioteca, sala de exposições, sala de bilhar e, a mais visitada, sala de espetáculos onde canta e dança tango.

Como fomos cedo e já tínhamos tomado nosso café da manhã, entramos apenas pra conhecer o local. Vale muito a pena, é um dos lugares imperdíveis de Buenos Aires e da próxima vez com certeza quero um bom café por ali.

Café Tortoni

Av. de Mayo 825

Pesquisando na net sobre lugares para ir durante a viagem, me deparei com uma menina falando sobre a Librería de Avila.

É a livraria mais antiga da cidade e está ali desde 1785.

Primeiramente o local vendia comida, bebida e livros, e em 1830 passou a se chamar Librería del Colégio, passando a ser um ponto de encontro de poetas, intelectuais e escritores.

O lugar é encantador, dá pra fazer uma viagem literária por ali. Os atendentes são super prestativos. Adoramos mesmo.

Librería de Avila

Calle Alsina 500 (com Bolívar)

Faltava El Caminito, né?!?!
Como ir a Buenos Aires e não ir ao Caminito no bairro La Boca??
O local recebeu muitos imigrantes em solo portenho e foi onde começaram os pequenos cortiços que tinham casa de zinco que eram pintadas com tintas que sobravam nos barcos, por isso essa mistura de cores que até hoje é vista em todo o bairro.
Foi incrível a visita ao local, pois nunca tínhamos visto nada igual e o visual é super bacana, mas... (mas mesmo) o chato são as pessoas querendo que você dance com elas, que vá ao restaurante delas etc e tal. Só que eu com minha cara de brava (e o marido está aprendendo tb) ia passando e fazendo somente o que dava vontade.
Bem... a dica dos moradores é ir somente no Caminito e não se afastar dalí, a nossa é comer e beber em outro lugar, pois é o lugar mais caro do universo, isso mesmo, não só de Buenos Aires.
Quanto aos souvenirs, antes de ir tinham nos falado que lá não era um lugar bom para comprar, mas depois de dias na cidade, comprando várias coisinhas, ali encontramos as lembrancinhas com melhores preços, ou preços iguais ao dos outros lugares (vale comprar por ali por causa da variedade).

A primeira foto no local é a típica, dançarinos de tango ;)

Os cortiços são super interessantes, dá vontade de observar todos os detalhes, eles abrigam ateliês de artistas locais e lojinhas em geral.

Ainda resolvemos tomar uma cervejinha Quilmes, mas era tão cara que já estávamos para desistir quando o garçon conversou com o dono no bar e conseguiu um baita desconto (ficou pelo preço normal), então resolvemos ficar e ver um showzinho de tango com mais calma, já que não fomos a nenhum dos espetáculos da dança (que dizem ser imperdível, voltaremos).

O marido até achou uma blusa do Corinthians no bar... e agora torce para o Timão ganhar do Boca nas próximas quartas e ser o campeão da Libertadores da América ;)

Mais fotos...

Outro lugar que não podíamos deixar de ir era na passagem da linha D para a linha A do metrô, onde estão os murais da Mafalda.

O marido já estava agoniado de tirar tantas fotos, ainda mais porque tínhamos que esperar as pessoas passarem em cada chegada do metrô e ele sempre fica com vergonha de atrapalhar o caminho normal do pessoal da cidade que estamos visitando.

Eu estava era me divertindo muito... fazendo caras e bocas perto das tirinhas-gigantes e com os personagens pintados em azulejos. 

Já que estávamos na passagem para a linha A, fomos conhecer o metrô mais antigo de Buenos Aires, na verdade o primeiro da América Latina.

Os trens ainda são de madeira e várias coisas são mantidas como a cabine de vender tickets e as catracas.

Andamos somente uma estação para ver como era, mas como os outros trens também não tem nada de novinhos, é quase igual. Mas, ainda assim, vale muito... ver os quadros com a história da construção dentro da estação também é ótimo.

a foto está bem embaçada, mas vale para ver as maçanetas manuais antigas até

os bancos de madeira

Antes de ir ao Caminito almoçamos na famosa Pizzeria Güerrin, que mantém o mesmo estilo desde sua fundação em 1932.

Na entrada é uma confusão danada, com muita gente comendo em pé nos vários balcões, mas, se consegue passar essa parte, mais pro fundo tem mesas para que a pizza seja melhor saboreada (eu não gosto de comer em pé, nem o marido).

Pedimos a tradicional, de muçarela (conhecida por lá como pizza de muzza), e estava deliciosa. Tão boa que decidimos comer somente desse sabor mesmo com um cardápio bem variado que nos apresentaram.

Quem estiver de passagem por Buenos Aires e gosta de uma boa pizza de massa grossa, super indicamos a Güerrin, é uma experiência gastronômica e tanto. #imperdível

Pizzeria Güerrin

Av. Corrientes 1368